Durante o mês de outubro, o Mês da Cibersegurança, é essencial reforçar que a proteção das infraestruturas críticas vai além da simples segurança dos dados; trata-se de garantir que os sistemas operativos que mantêm indústrias inteiras em funcionamento não sejam comprometidos.
Os ciberataques podem causar prejuízos de milhares de milhões, paralisar operações estratégicas ou, no caso de setores como o aeroespacial e defesa, colocar em risco a segurança nacional. Para as empresas Controlar, a cibersegurança não é apenas uma opção, mas uma necessidade absoluta.
Cibersegurança na Automação
O ambiente da automação industrial mudou drasticamente nos últimos anos com a convergência das tecnologias operacionais (OT) e das tecnologias de informação (IT). A integração de sistemas de controlo industrial (ICS), SCADA e dispositivos IoT nas redes das fábricas permite um nível superior de otimização, mas também expõe os sistemas a novos vetores de ataque. Os engenheiros de automação enfrentam um cenário de ameaças que exige um foco específico na segurança dos processos e na integridade operacional.
Principais Riscos na Automação
Os sistemas de automação e controlo dependem cada vez mais da conectividade e da troca de dados em tempo real. No entanto, a maioria dos equipamentos e redes OT foram concebidos com foco principal na disponibilidade e fiabilidade, deixando a cibersegurança em segundo plano. Esta diferença crucial abre a porta a vários tipos de ameaças:
- Ataques de negação de serviço (DoS): Os sistemas SCADA e os PLCs (Controladores Lógicos Programáveis) são particularmente vulneráveis a ataques de negação de serviço, cujo objetivo é interromper ou desacelerar operações críticas, levando à paralisação das linhas de produção.
- Manipulação de processos: Atacantes podem aceder a controladores e sensores críticos para alterar parâmetros operacionais, o que pode causar falhas de produção, gerar produtos defeituosos ou até provocar acidentes nas instalações.
- Ransomware direcionado para OT: Os ataques de ransomware estão a evoluir para atingir especificamente os ambientes OT, paralisando fábricas inteiras e exigindo resgates para devolver o controlo dos sistemas aos operadores. Este tipo de ataque explora a falta de segmentação adequada entre as redes IT e OT.
Soluções Específicas para Proteger a Automação Industrial
Os engenheiros de automação e controlo devem adotar uma estratégia de cibersegurança que vá além das soluções tradicionais de IT, tendo em conta as particularidades dos ambientes OT:
- Segmentação de Rede: É fundamental segmentar corretamente as redes OT e IT para limitar a exposição dos sistemas críticos. A implementação de firewalls industriais e sistemas de deteção de intrusões específicos para OT (IDS) ajuda a monitorizar e bloquear tráfego não autorizado entre diferentes zonas da rede. A criação de zonas de segurança e canais de comunicação, conforme definido na norma IEC 62443, é essencial para proteger as áreas mais críticas da fábrica.
- Autenticação Multifator e Controlo de Acessos: Aplicar políticas rigorosas de autenticação e acesso, garantindo que apenas pessoal autorizado possa modificar parâmetros críticos ou aceder a controladores. Isto pode incluir soluções de autenticação multifator e mecanismos de controlo de acesso baseado em funções (RBAC).
- Proteção ao Nível dos Dispositivos: Os dispositivos de automação (PLCs, RTUs, sensores) geralmente não possuem sistemas de proteção nativos. Por isso, é essencial implementar medidas como encriptação das comunicações e atualizações regulares de firmware. Garantir que estes dispositivos não possam ser adulterados por utilizadores não autorizados ou atacantes externos é crucial.
- Monitorização Contínua e Resposta a Incidentes: Estabelecer um sistema de monitorização contínua que detete comportamentos anómalos na rede OT. As soluções de cibersegurança para OT devem incluir análise de tráfego em tempo real e correlação de eventos para identificar possíveis tentativas de intrusão antes que se tornem ameaças ativas. Além disso, é indispensável um plano de resposta a incidentes adaptado ao ambiente industrial, garantindo uma rápida recuperação das operações.
Impacto na Produção: Casos Reais e Lições Aprendidas
Os ataques a sistemas de automação não são meramente teóricos. Há vários exemplos de ciberataques que paralisaram fábricas ou manipularam processos:
-
Stuxnet: Embora seja um caso bem conhecido, continua a ser um dos ataques mais marcantes no setor industrial. Foi capaz de alterar o funcionamento de PLCs que controlavam centrífugas industriais, demonstrando como a manipulação de processos pode ter consequências catastróficas.
-
Colonial Pipeline (2021): Apesar de este ataque ter como alvo as redes IT, o impacto foi sentido nas operações OT, forçando a empresa a interromper completamente as suas atividades. O incidente destacou a importância da separação entre os sistemas IT e OT e mostrou como um ataque numa área pode afetar todo o ambiente operacional.
-
Norsk Hydro (2019): Este fabricante global de alumínio sofreu um ataque de ransomware altamente destrutivo que paralisou temporariamente a produção. A empresa recusou-se a pagar o resgate e restaurou gradualmente as operações, retirando lições valiosas sobre recuperação de desastres em ambientes industriais.
Considerações Avançadas para o Futuro
-
Segurança no IoT Industrial: Com a proliferação de dispositivos IoT nos ambientes de automação, torna-se cada vez mais crítico garantir protocolos de comunicação seguros e mecanismos de atualização remota. A implementação do IoT expande a superfície de ataque, exigindo soluções específicas para proteger estes dispositivos.
-
Virtualização e Ambientes Híbridos: Com a crescente adoção de soluções de virtualização e a convergência entre IT e OT, é essencial implementar medidas de cibersegurança que protejam tanto sistemas físicos como virtuais, evitando que ambientes híbridos introduzam novas vulnerabilidades.
-
Automação da Cibersegurança: Soluções de segurança baseadas em IA e machine learning podem automatizar a deteção e resposta a incidentes em redes industriais, permitindo uma proteção em tempo real sem necessidade de intervenção manual constante.
Esta análise técnica destaca a importância de engenheiros de automação e de testes adotarem uma abordagem proativa de cibersegurança, utilizando as melhores práticas da indústria para proteger não apenas os dados, mas também a integridade e disponibilidade dos sistemas críticos. A implementação dessas soluções não só garante a continuidade operacional, como também a competitividade e resiliência num mundo cada vez mais conectado.
Cibersegurança na Engenharia de Testes
A engenharia de testes, especialmente nos setores industrial e de alta tecnologia, é um processo crítico que verifica a qualidade e o desempenho de produtos, sistemas e software antes de entrarem em operação. Com a crescente complexidade dos ambientes de teste, a cibersegurança tornou-se um fator fundamental para garantir a proteção dos dados e a integridade dos sistemas em todas as fases do ciclo de testes.
Principais Riscos na Engenharia de Testes
Os ambientes de teste, especialmente os automatizados e distribuídos, apresentam vários riscos de cibersegurança. Estes ambientes, muitas vezes usados para testar sistemas complexos ou infraestruturas críticas, devem garantir a segurança dos dados de teste e a fiabilidade dos resultados.
-
Interrupções nos Testes Automatizados: Os sistemas de testes automatizados estão frequentemente conectados através de redes locais ou na cloud, tornando-os vulneráveis a ciberataques que podem interromper testes em andamento, causando atrasos no lançamento de produtos e afetando a qualidade final.
-
Manipulação de Dados de Teste: Setores como o aeroespacial e defesa exigem conformidade com regulamentações rigorosas, como a ISO/IEC 27001, que regula a gestão de segurança da informação. Garantir que os sistemas de teste cumpram estas regulamentações é crucial para assegurar a segurança durante todo o ciclo de desenvolvimento do produto.
-
Conectividade Remota e Acesso Não Autorizado: Como os sistemas de teste permitem o acesso remoto para gerir e monitorizar os testes a partir de diferentes locais, as conexões seguras são essenciais. Sem medidas adequadas, abrem-se portas para ataques que podem comprometer não só os resultados dos testes, mas também o próprio sistema que está a ser testado.
Soluções de Cibersegurança em Ambientes de Teste
Dada a natureza crítica da engenharia de testes, é necessário implementar um conjunto robusto de soluções que protejam os dados, mantenham a integridade do processo de teste e garantam que apenas pessoal autorizado possa aceder e operar nos ambientes de teste.
-
Segmentação dos Ambientes de Teste: Uma das melhores práticas é segmentar os ambientes de teste para que fiquem separados de outros sistemas IT e OT. Isto garante que um ataque à rede corporativa não comprometa testes em andamento ou os dados associados. Além disso, os ambientes de teste devem ter controlos de segurança específicos para cada fase do processo (desenvolvimento, integração, validação).
-
Encriptação de Dados e Comunicações Seguras: Todos os dados de teste, tanto armazenados como transferidos entre sistemas, devem ser encriptados. Isso impede que agentes maliciosos acedam a informações críticas ou manipulem resultados. A encriptação de ponta a ponta garante que as comunicações entre o sistema de teste e as estações remotas estejam protegidas contra possíveis intercepções.
-
Autenticação Multifator e Controlo de Acesso: O acesso às plataformas de teste deve ser restrito apenas a pessoal autorizado. Para proteger esses ambientes, devem ser implementadas autenticação multifator (MFA) e políticas rigorosas de controlo de acesso. Isso é especialmente relevante quando os testes são realizados em instalações distribuídas ou quando engenheiros externos precisam colaborar nos testes.
-
Integridade dos Dados de Teste: A integridade dos dados de teste deve ser garantida desde a captura até à análise. Soluções de hash e assinaturas digitais podem ser usadas para validar que os dados de teste não foram alterados durante o armazenamento ou a transferência.
Considerações para Testes Automatizados na Nuvem
A transição para testes na nuvem (Testing as a Service – TaaS) apresenta novos desafios de cibersegurança. Embora a nuvem ofereça escalabilidade e flexibilidade, também introduz riscos adicionais, como a exposição a redes públicas e a possibilidade de dados críticos de teste ficarem vulneráveis a ataques.
-
Cibersegurança em Ambientes de Teste Virtualizados: Quando os testes são realizados em ambientes virtualizados ou na nuvem, as medidas de cibersegurança devem ser específicas para esses ambientes. Isso inclui proteger interfaces de programação de aplicações (APIs), gerir o acesso à nuvem e usar soluções de monitorização em tempo real para detectar potenciais anomalias nas cargas de trabalho virtuais.
-
Controlo de Acesso Baseado em Funções (RBAC): Em ambientes de teste distribuídos ou na nuvem, o uso de RBAC é essencial para garantir que engenheiros e equipas tenham acesso apenas aos recursos e dados de teste necessários. Isso minimiza o risco de exposição desnecessária e de acesso malicioso.
Conformidade com Regulamentações e Normas de Segurança
Nos setores como defesa, automóvel ou aviação, é essencial cumprir regulamentos rigorosos de cibersegurança e normas internacionais, tais como:
-
ISO/IEC 27001: Fornece uma estrutura para a gestão da segurança da informação, garantindo que os ambientes de teste cumpram normas rigorosas em termos de confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados.
-
IEC 62443: Esta norma de segurança para sistemas de controlo industrial pode também ser aplicada em ambientes de teste automatizados, garantindo que tanto os dados de teste como os sistemas estejam protegidos contra ameaças externas.
Exemplos de Ataques e Vulnerabilidades em Testes
O acesso não autorizado ou a manipulação de dados de teste pode causar falhas significativas nos produtos antes do lançamento no mercado ou gerar vulnerabilidades em sistemas críticos:
-
Manipulação de Firmware e Sistemas Integrados: Os engenheiros de teste que trabalham com hardware, especialmente nas indústrias aeroespacial ou automóvel, devem estar atentos à manipulação de firmware durante o processo de teste. Um ataque direcionado poderia alterar o firmware de forma indetectável, comprometendo a segurança de sistemas críticos, como os de controlo de voo ou sistemas de navegação em aeronaves.
-
Interferência em Testes de Software: Os sistemas de teste de software que dependem de conectividade remota estão expostos a ataques onde os atacantes podem injetar dados maliciosos ou manipular resultados. Isso pode ser devastador em setores onde a precisão do software é crucial, como dispositivos médicos ou sistemas de controlo de tráfego aéreo.
Soluções Avançadas para Engenharia de Testes
À medida que os ambientes de teste se tornam mais complexos, as soluções de cibersegurança também precisam evoluir:
-
Monitorização Contínua de Segurança nas Plataformas de Teste: Implemente soluções de monitorização de segurança em tempo real que detectem anomalias durante os processos de teste. Estes sistemas, baseados em aprendizagem automática, podem identificar comportamentos incomuns que possam indicar uma tentativa de ataque ou manipulação de dados.
-
Testes de Penetração (Pen-testing): Realize testes de penetração regulares em ambientes de teste para identificar vulnerabilidades e corrigi-las antes que possam ser exploradas. Isso inclui simulações de ataques que imitam como um atacante real poderia comprometer os sistemas de teste.
-
Segurança nos Testes CI/CD (Integração Contínua/Deploy Contínuo): Para equipas que utilizam pipelines CI/CD, integrar testes de segurança automatizados (SAST/DAST) nas fases de desenvolvimento e teste é fundamental para garantir que o código que passa pelos testes esteja livre de vulnerabilidades.
Impacto na Qualidade do Produto
A cibersegurança na engenharia de testes não só protege os dados e processos, mas também assegura a qualidade e confiabilidade dos produtos finais. Os engenheiros devem considerar que um ambiente de teste seguro é essencial para prevenir erros que podem ser propagados para o produto final, comprometendo tanto a sua funcionalidade quanto a sua segurança.
Handler da Série XILS, Sistemas de Teste de PCB da EIIT – A Controlar company.
Cibersegurança no Setor Aeroespacial e de Defesa
O setor aeroespacial e de defesa está em constante evolução, com uma dependência crescente de sistemas de alta tecnologia, incluindo redes de comunicação, sistemas de controlo de satélites, aeronaves, drones e sistemas de mísseis. A complexidade desses sistemas, combinada com a integração de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, automação e IoT, aumentou a sua exposição a ciberataques. Além disso, este setor é um alvo constante para atores maliciosos devido à natureza crítica das operações militares e civis.
Ameaças Específicas no Setor Aeroespacial e de Defesa
Dada a sofisticação dos sistemas neste setor, as ameaças vão além dos ataques tradicionais e exigem uma abordagem abrangente que englobe várias camadas de segurança:
- Interferência em Sistemas de Navegação e Comunicação: Os sistemas de controlo de aeronaves, satélites e drones dependem de sinais GPS e outros sistemas de comunicação para operar. A interferência, spoofing ou ataques de negação de serviço (DoS) contra esses sistemas podem causar perda de controlo, desvios de trajetória, perda de comunicação ou até acidentes.
- Acesso Não Autorizado a Sistemas de Controlo de Armas: Sistemas automatizados de armas e sistemas de gestão de defesa estão sob constante ameaça de atores maliciosos que buscam aceder a esses sistemas para sabotar ou manipular o seu funcionamento, podendo comprometer a segurança das operações militares.
- Espionagem e Roubo de Propriedade Intelectual: Uma das principais preocupações neste setor é a ciberespionagem. Estados e grupos cibercriminosos avançados visam roubar projetos, software e dados de I&D essenciais para manter uma vantagem competitiva e estratégica nos campos militar e aeroespacial.
- Ataques à Cadeia de Abastecimento: Com a globalização da cadeia de suprimentos no setor aeroespacial e de defesa, as empresas dependem de uma ampla rede de fornecedores. Embora essas cadeias melhorem a eficiência, também expõem o setor a vulnerabilidades cibernéticas potenciais nos seus fornecedores, permitindo ataques indiretos.
Soluções e Abordagens de Cibersegurança no Setor Aeroespacial e de Defesa
Soluções e Abordagens de Cibersegurança no Setor Aeroespacial e de Defesa
A natureza dos sistemas e a criticidade das operações neste setor exigem uma arquitetura de segurança robusta e específica. As soluções devem focar não apenas na proteção das infraestruturas de TI e OT, mas também na resiliência operacional e continuidade das missões.
- Defesa Cibernética Avançada para Sistemas de Controlo e Aeronaves: Os sistemas de controlo de aeronaves, satélites e drones devem ser protegidos por múltiplas camadas de segurança, incluindo firewalls especializados, sistemas de detecção e prevenção de intrusões (IDS/IPS) e protocolos de autenticação de alta segurança. O uso de tecnologias de blockchain para validar a autenticidade das comunicações entre sistemas críticos também surgiu como uma solução viável no setor.
- Criptografia e Comunicações Seguras: Sistemas de defesa e controlo de satélites dependem de redes seguras. O uso de criptografia de ponta a ponta para todas as comunicações, especialmente em operações militares, é essencial para garantir que dados sensíveis não sejam interceptados ou manipulados durante o trânsito.
- Resiliência da Cadeia de Suprimentos: Para proteger a cadeia de suprimentos, é crucial implementar políticas rigorosas de cibersegurança para os fornecedores. Isso inclui validar software e hardware em cada etapa do processo, auditorias de segurança contínuas e rigorosos controles de acesso. As empresas devem implementar a metodologia “Zero Trust”, assumindo que cada elemento da cadeia pode estar comprometido e aplicando autenticação contínua em cada interação.
- Segmentação de Redes e Isolamento de Sistemas Críticos: Sistemas críticos, como aqueles relacionados a operações de satélites ou sistemas de armas, devem ser segmentados das redes convencionais de TI. Isso minimiza o risco de que uma vulnerabilidade em um sistema menos crítico afete operações vitais. As redes de defesa frequentemente utilizam segmentação física e lógica, com zonas de segurança que limitam o acesso aos sistemas mais sensíveis.
Exemplos de Ataques e Lições Aprendidas
O setor aeroespacial e de defesa tem sido alvo de vários ciberataques significativos que expuseram vulnerabilidades existentes e a importância da cibersegurança.
- Hack de Dados do F-35 Lightning II (2017): Um dos casos mais conhecidos é o hack de contratantes de defesa que trabalhavam no programa do caça F-35. Os atacantes, provavelmente ligados a um ator estatal, roubaram informações técnicas sobre a aeronave. Este incidente destacou a importância de proteger tanto as redes dos contratantes quanto as informações classificadas relacionadas a projetos críticos.
- Ataques de Ransomware a Contratantes de Defesa (2020-2021): Nos últimos anos, várias empresas na cadeia de suprimentos de defesa foram alvo de ataques de ransomware. Esses ataques não apenas buscavam resgates financeiros, mas também visavam interromper operações militares ou roubar informações críticas. Isso levou a uma abordagem mais séria para segmentação de redes e recuperação de desastres no setor.
- Infiltração em Satélites: Diversos relatórios indicaram tentativas de interferir e obter acesso não autorizado aos sistemas de controle de satélites usados para comunicações militares e civis. Tais ataques podem afetar capacidades de inteligência, vigilância e reconhecimento, reforçando a necessidade de medidas avançadas de cibersegurança.
A Abordagem da Controlar à Cibersegurança
As empresas da Controlar estão na vanguarda da implementação de soluções seguras nos seus produtos e serviços. No setor da automação, desenvolvemos sistemas com protocolos de cibersegurança robustos para garantir que os processos industriais sejam eficientes e protegidos contra qualquer tipo de ciberataque. No campo da engenharia de testes, utilizamos plataformas seguras que cumprem os mais elevados padrões da indústria para proteger os dados dos nossos clientes. No setor aeroespacial e de defesa, trabalhamos de perto com os nossos parceiros para garantir que cada solução cumpra as regulamentações mais rigorosas, garantindo segurança em todas as fases do projeto.
As Nossas Soluções
Desenvolvemos e fornecemos soluções que integram medidas avançadas de cibersegurança em todos os níveis. Desde sistemas de controlo industrial até à automação de testes, cada produto é projetado para proteger dados críticos e garantir operações fiáveis.
Inovação e Futuro
O futuro da cibersegurança dependerá da capacidade das empresas se adaptarem a ameaças emergentes. Na Controlar, trabalhamos continuamente na melhoria das nossas soluções para garantir que os nossos clientes estejam protegidos contra as ameaças atuais e futuras.
Conclusão
A cibersegurança não é apenas uma tendência, mas uma necessidade contínua em indústrias críticas, como a automação, engenharia de testes e o setor aeroespacial e de defesa. As ameaças cibernéticas continuam a evoluir, e é da responsabilidade das empresas da Controlar liderar com soluções que não só melhorem a eficiência, mas também garantam a integridade e fiabilidade dos sistemas. Durante este Mês da Cibersegurança, convidamos os nossos clientes e parceiros a refletirem sobre a importância de proteger os seus sistemas e a confiar nas nossas soluções para garantir a sua segurança.