Idade: 34 anos
Formação: Computação
Instituição de Ensino: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP)
Função atual: Engenheiro de Test Systems
Angola, Brasil e Portugal são alguns dos países onde já estudou e trabalhou. Conte-nos um pouco da sua história e dos locais por onde passou.
Nasci e cresci em Angola. Após realizar um ano de faculdade em Engenharia Química, decidi mudar de área porque desenvolvi repentinamente uma paixão por tecnologia, e fui para o Brasil estudar Engenharia de Computação.
Após terminar a graduação, comecei o mestrado em Engenharia Elétrica, onde tive o primeiro contacto com o mercado automóvel: trabalhei com veículos autónomos, mais propriamente com desenvolvimento de algoritmos inteligentes para controlo de trajetória para veículos pesados.
Após oito anos no Brasil, voltei para Angola para trabalhar numa empresa do setor petrolífero, como field engineer. Mais tarde, vim para Portugal para fazer o doutoramento em Ciência da Computação na Universidade do Porto.
Aos poucos, fui-me inteirando das oportunidades do mercado português, pois surgiu também a vontade de trazer a minha família para cá. Neste sentido, entre as oportunidades que tive em mãos, uma delas foi da Controlar, que aceitei.
Em maio completa o primeiro ano de trabalho na Controlar. O que o fez aceitar esta oportunidade?
Foi pela natureza de indústria em que atuamos e pelo ritmo de crescimento que a Controlar tem. Aqui a tecnologia é produzida partindo do ponto mais base possível e a ideia de poder partilhar isto com vários especialistas da área criou em mim uma expetativa muito grande.
Como está a correr a adaptação à empresa?
Relativamente ao processo de adaptação, tenho recebido feedbacks que me têm ajudado a melhorar várias questões do ponto de vista profissional e até pessoal. Em função deste feedback, posso afirmar que até o momento tudo tem corrido bem. Claro que procuro sempre com os meus superiores e a minha equipa novas formas de melhorar e ajudar o máximo possível.
Ao longo destes meses tem-se destacado ao nível da programação SW e já desenvolveu várias ferramentas relevantes. Fale-nos um pouco dos projetos que tem em mãos.
Logo ao entrar, atuei com intervenções na solução de base de dados para sincronismo e partilha de informação em linha de produção (TIS). Abracei também o desafio do desenvolvimento da solução interna para controlo, rastreio e validações de produtos Controlar. Este sistema chama-se Track System e visa extrair informações relevantes para manter a organização interna da produção e apoiar na tomada de decisões.
Mais recentemente, venho atuando no desenvolvimento de sistemas para máquinas troubleshooters, onde tem sido constante a aprendizagem de novos conceitos e tecnologias.
Como concilia o seu trabalho com o doutoramento na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto?
A empresa oferece a flexibilidade necessária para me dedicar à universidade. Por esse motivo tem sido possível, apesar de termos prazos de trabalho bastante apertados, o que é natural do mercado em que atuamos. Motiva-me poder, futuramente, criar sinergias entre estes dois ambientes e oferecer algum diferencial ao nosso mercado.
Finalmente, gosta da Controlar porque…
Porque temos a oportunidade de participar em projetos de diversas dimensões. Também porque motiva o crescimento contínuo em função dos diferentes desafios que surgem e, acima de tudo, porque valoriza o recurso humano em primeira instância, mostrando toda preocupação com o seu bem-estar.