Está na Controlar desde 2000 e é um dos elementos mais antigos da equipa. Como se sente nesse papel?
Primeiro, tenho de valorizar o enorme orgulho de fazer parte desta equipa. O papel acaba por ser desempenhado com uma responsabilidade acrescida, pois sei de onde viemos e onde estamos. Um caminho que foi sempre percorrido com o prazer de participar neste crescimento e de transmitir os valores inerentes à missão da Controlar através da experiência acumulada.
É atualmente Production Manager do departamento de Montagens Test Systems. Quais são os principais desafios desta função?
É aliciante fazer o que se gosta: adoro coordenar, orientar, organizar, maximizar a eficiência dos processos de forma a rentabilizar todos os recursos, humanos e materiais. Os dias são intensos. Chegam-nos inúmeros pedidos de tarefas de todos os quadrantes da empresa, para os quais é preciso planear e encontrar resposta eficazes. Quanto mais eficiente for o planeamento, melhor é a resposta no momento crucial. É fundamental pensar sempre antes do acontecimento, antecipar as possíveis falhas e capitalizar todos os meios de forma a garantir a eficácia.
Ao longo de quase duas décadas de trabalho na Controlar, há certamente projetos que o marcaram. Destacaria algum deles e por que razão?
É uma pergunta com dificuldade elevada, uma vez que foram tantos. Opto pelos mais antigos, no tempo em que era técnico e estive mais envolvido no desenvolvimento do que atualmente, que trabalho de forma mais transversal no planeamento e organização. Destaco os sistemas de Burn-In e o Climatic Stress Screening e recordo também com gosto a primeira mala de teste que fizemos. Foi um gozo tremendo ter estado em todas as fases do projeto: coordenação, montagem e instalação no cliente.
As suas funções passam também por acolher, apoiar e formar novos colaboradores. Quais são as competências que mais valoriza?
A postura, a vontade e o querer combinados com o cumprimento das regras estabelecidas são, para mim, os ingredientes necessários para haver uma incorporação profícua num espírito de equipa de que me orgulho de ser o líder.
Tem sido nomeado e vencedor de várias categorias em todas as edições dos Controlar Awards, que premeiam os colaboradores que mais se distinguem na empresa a cada ano. Como valoriza essas distinções?
Seria irrealista não mencionar que me enchem de orgulho, mas cada um desses prémios traz uma dose extra de responsabilidade. Ser o responsável por uma equipa com tantos elementos só é difícil se não formos um exemplo. Todos esses prémios têm sido o reflexo de um trabalho sustentado em que o maior segredo é mesmo a equipa.
A propósito de equipa, gosta de promover o espírito de entreajuda, organizando atividades extra-laborais, como torneios de futebol ou fins de semana de convívio. Que importância atribui a estas iniciativas?
É fundamental cimentar relações e estreitá-las. Se no trabalho conseguirmos ter essa componente extra de reunirmos, num desporto ou convívio, as pessoas que dia após dia colaboram entre si na busca dos objetivos comuns da empresa, vamos ajudar a que todos se sintam mais conectados e remem diariamente no mesmo sentido.
A Controlar celebra este ano 25 anos de atividade. Como vê a evolução da empresa no futuro?
Se há muito, muito tempo me mostrassem um filme sobre o que somos hoje, acho que iria pensar que o filme estava exagerado, futurista! Gostava de ter escrito um parágrafo por cada ano que já vivi nesta empresa porque é absolutamente incrível o crescimento sustentado a que assisti, alicerçado nas duas pessoas que o lideram, Pedro Torres e Fernando Leite. Acredito que os próximos anos sejam de solidificação do projeto, de união e fortalecimento das várias empresas do grupo, garantindo uma uniformização dos processos estabelecidos e o sucesso de todos.
Fora do trabalho, tem algum hobby que o ajude a descontrair?
A melhor forma de descontrair é estar junto da família o mais tempo possível. Todas as atividades que daí possam surgir são sinónimo de partilha e descontração! Ver os meus filhos crescerem, apostarem na sua formação e atuarem, seja num palco ou relvado, de sapatos de ballet ou de chuteiras, são a cereja no topo do bolo.