Trabalha há mais de 10 anos na Controlar e assumiu recentemente um novo cargo. Qual o balanço que faz deste percurso?
O balanço é bastante positivo, uma vez que me permitiu evoluir na carreira profissional. Além disso, participei em muitos projetos e formações, o que me enriqueceu, tanto ao nível profissional como pessoal.
Começou como Técnico de Eletrónica, depois passou para Técnico de Automação, seguido de Esquemas Elétricos, assumindo recentemente o cargo de Coordenador de Esquemas Elétricos. Podemos afirmar que a Controlar promove a ascensão da carreira profissional?
No meu ponto de vista, sim, já que vários responsáveis de departamento tiveram uma ascensão gradual na carreira, como foi o meu caso. Quando ingressei na Controlar éramos cerca de 15 funcionários e, neste momento, praticamente todos os que ainda fazem parte do projeto, assumem cargos de relevância.
Que aptidões e características são necessárias para que esse crescimento profissional aconteça?
Em primeiro lugar, temos de ter gosto e força de vontade. O ambiente familiar criado inicialmente permitiu que houvesse mais entreajuda entre os colegas, algo fundamental para o crescimento profissional. Uma característica essencial é ser proativo e capaz de apresentar soluções a cada problema que surja.
Quais as responsabilidades de um Coordenador de Desenho Elétrico no sector da eletrónica industrial?
Um coordenador tem como responsabilidade assegurar que, para cada projeto, o respetivo desenho elétrico do equipamento corresponda à realidade, tendo como base a informação apresentada pelo responsável do projeto.
Após desenhado o esquema elétrico, surge a necessidade de acompanhamento do projeto nas várias fases de concepção da máquina, de forma a garantir que qualquer alteração feita seja passada para o desenho elétrico.
Além disso, tem de estar a par de todas as tecnologias utilizadas na indústria automóvel para poder dar apoio à equipa e aos responsáveis de projeto.
Trata-se de um trabalho muito específico e focado numa determinada área. Não tem receio de se cansar? O que o motiva?
De forma alguma. Este sector industrial permite uma grande abrangência no que respeita a projetos de máquinas, pela forma como está a evoluir e a diversificar-se. Logo, no que respeita a esquemas elétricos, surge a necessidade de estarmos constantemente atentos a novos equipamentos para que sejam representados da forma mais assertiva possível.
A minha motivação surge também da entreajuda entre os elementos da equipa de esquemas, estando atento às necessidades de cada colaborador.
Como concilia os desafios da sua profissão com o facto de estar a frequentar um mestrado em paralelo? (E ainda tem tempo para responder às nossas questões!)
O facto de as aulas serem em regime pós-laboral permite-me estar presente, apesar de neste momento as aulas presenciais serem limitadas. Além disso, a empresa dá-me flexibilidade para poder usufruir do estatuto de trabalhador-estudante, no caso de ter de sair mais cedo para realizar os exames.
Tendo em conta o cenário pandémico que vivemos, como descreveria o ambiente atual na Controlar?
Apesar do plano de contingência em vigor, penso que a Controlar adaptou-se ao momento, conseguindo avançar com os projetos em curso, bem como absorver novos desafios. Em relação aos colaboradores houve uma adaptação na forma de comunicação. Passamos a usar meios alternativos como o Teams e Zoom, mantendo assim o contacto entre as equipas e o bom ambiente que sempre existiu.
Por fim, quais os valores por que se rege e que tenta transmitir a quem o rodeia?
Os valores que tenho em conta são o respeito e a confiança. São valores extremamente importantes quando se trabalha com várias equipas, em ambiente multidisciplinar, bem como quando somos responsáveis por uma equipa.
