A Controlar venceu o Prémio Inovação na Internacionalização, uma iniciativa da COTEC Portugal em parceria com o Santander Portugal e o World Trade Center Lisboa, na categoria Média Empresa – Global.
A cerimónia de entrega de prémios decorreu a 10 de julho no Auditório do Santander, em Lisboa, onde subiram ao palco as 15 empresas finalistas, que se distinguiram pelas suas abordagens ousadas e diferenciadoras à expansão internacional do negócio.
Com presença em vários mercados, a Controlar sabe que internacionalizar é mais do que replicar um modelo: é ajustar, ouvir e manter uma estratégia viva e sensível a cada cultura. Para a empresa, o sucesso passa por equipas locais fortes, aprendizagem contínua e uma visão sustentada ao longo do tempo.
Além da Controlar, foram reconhecidas outras quatro empresas, tendo sido a OLI Sistemas Sanitários, S.A. eleita a Grande Vencedora.
Estas empresas representam diferentes setores e geografias, mas partilham uma abordagem comum: reinventar o caminho para os mercados globais com base em inovação, resiliência e capacidade de adaptação.
A Controlar continua comprometida com a promoção de um ecossistema empresarial capaz de competir e liderar no contexto global.
Parabéns à Controlar e a toda a equipa do universo Controlar.
”Um dos momentos mais marcantes da nossa internacionalização foi perceber que não existe uma abordagem única para todos os mercados. O que funcionou num país, teve de ser totalmente adaptado noutro, seja ao nível do produto, do modelo de negócio ou da forma de comunicar. Apostar em equipas locais e trabalhar em estreita articulação com a sede foi essencial para garantir uma presença consistente e, ao mesmo tempo, sensível às particularidades de cada cultura. A quem está a começar, deixamos o conselho de não ter medo de errar, mas de aprender rápido — e sobretudo de manter o foco numa visão de longo prazo. A internacionalização é um processo, não um evento.
Pedro TorresCEO da Controlar
Mais do que reconhecimento, uma alavanca estratégica
O Prémio Inovação na Internacionalização tem como missão valorizar empresas que desafiam modelos convencionais de expansão, promovendo a sua visibilidade e ligando-as a redes internacionais que abrem novas oportunidades de crescimento.
A distinção considera tanto a dimensão da empresa (Pequena, Média e MidCap) como a geografia predominante das exportações (Europa ou Global), ajustando a avaliação ao estádio de maturidade internacional.
Nesta edição, candidataram-se 104 empresas de diversos setores. A seleção baseou-se em critérios quantitativos rigorosos — taxa de crescimento internacional, intensidade exportadora, investimento em I&D, produtividade, rentabilidade, sustentabilidade e propriedade intelectual — complementados com uma entrevista a cada finalista.
Os vencedores beneficiam de acesso privilegiado à rede internacional dos 320 World Trade Centers, presentes em 93 países, assim como do apoio de uma equipa de especialistas em internacionalização do Santander, presente em 13 geografias.
Segundo Jorge Portugal, diretor-geral da COTEC Portugal: “Estas empresas mostram que a internacionalização não é um ato isolado, mas um processo evolucionário — feito de aprendizagem contínua, adaptação aos contextos culturais e construção progressiva de vantagens competitivas nos mercados globais.”
Já Amílcar Lourenço, administrador executivo do Santander Portugal, afirmou ao jornal ECO: “Estes prémios celebram a coragem de inovar e a resiliência de quem transforma a internacionalização numa verdadeira conquista. Os vencedores — e todos os candidatos desta edição — refletem o melhor do espírito empresarial português: a capacidade de enfrentar desafios e de converter obstáculos em oportunidades de crescimento, contribuindo pelo desenvolvimento do país.”
Para Luciano Montenegro de Menezes, CEO do World Trade Center Lisboa, “o Prémio Inovação na Internacionalização é mais do que um reconhecimento: é uma alavanca para potenciar empresas com talento global. Através da rede internacional World Trade Centers Association, oferecemos a estas empresas novas oportunidades de crescimento, colaboração e internacionalização estruturada.”